MÃE..
Não sou o fruto do teu ventre.
Não tenho os traços teus.
E nunca compreendi ,
O porque de teus segredos.
Que foram a agonia dos dias meus.
Hoje reavivo minha memória
Vendo as marcas,e as cicatrizes..
Que eu e você carregamos..
De nossa história..
Agora...
Em teus olhos de tristeza..
Vejo a chama da tua vida sendo apagada
Mas eu te contemplo avidamente..
Procuro as tuas rugas mais tristes,
Sei que nelas me encontrarei.
Hoje minha mãe,
Tenho a compreensão de mãe,
E a ternura de filha.
Hoje minha mãe..
O que importa! Não ser fruto do teu ventre.
Mas o fruto de tua alma.
Colhido por tuas mãos.
Que arduamente, incansadamente..
Me ensinastes com o coração..
Os sentimentos mais sublimes da vida
O amor e o perdão...
ANA CÂNDIDA DE BARCELOS:(09/12/1923 -10/02/2011)
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Doce homenagem, recordei de minha mãezinha já tão cansada, como você descreveu cheia de rugas marcadas. Que belo post este seu. Beijos querida e boa noite.
ResponderExcluirMuito linda sua homenagem, tanto que toca nosso coração.Beijos.
ResponderExcluiradorei esta estupendo ta fenomenal nao a palavras para descrever o que tu escreveste muito bonito mesmo
ResponderExcluirLinda homenagem!!! Confesso que chorei ao ler o texto, sincero e muito verdadeiro. Saudades da Tia Ana, saudades da Vó Terezinha... Amo essa família...
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