Eu tenho nos lábios teu ultimo beijo
No meu corpo a marca do ultimo abraço
No meu ouvido o eco do adeus.
Nos lençoes o cheiro,
Da ultima noite de orgia.
Pelas veredas da boemia,
Encostadas nas esquinas da vida,
Em horas amargas e tristes,
Faço rituais de magia
Nos balcões dos bordéis,
Sob a luz opaca da desilusão,
Bebo em taças que nem sei de quem!
Cinzelando a noite mutilada.
Desnuda com a face mascarada.
Embreago com a pureza emudecida
Nesta sina de pecado e castigo.
Amanheço acorrentada,
Nos braços de um ninguem!!
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Jane minha amiga, que bela poesia, uma entrega total em pensamentos.Parabéns
ResponderExcluirParabens pelo poema e pela página !!!
ResponderExcluirAcorrentar-se ao vazio é mergulhar no nada para invadir a intransigência do sozinho da última noite...
Obrigado por sua sempre oportuna e honrosa visita !
Com especial estima e muito carinho,
George Arribas
Desejo que o seu Natal seja brilhante de alegria, iluminado de amor, paz e harmonia. Feliz Natal!!!
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