Abro a janela e sinto uma leve aragem,,
Soprar teu manto e carregar,
Da escuridão sua imagem.
Então percebo que no meu deserto
Você só foi uma miragem.
Não posso esconder o sentimento
Que tornou meu olhar contemplativo,
Expulsaste de te meus desejos
Não quisera ser pássaro cativo do meu coração.
nem encher de sóis meus tristes dias,
Pelos mistérios dos teus sentimentos
Errei,perdidamente,à procura do amor.
Mas sou apenas um campo de árvore e relva.
com chuvas de pranto e ventos de dor.
Só tenho árvores para te cobrir,
E relva para tu pisares..
PENSEI EM TE!!
Hoje pensei tanto erm te..
Minh'alma estava plena de promessas
Abri minha janela e te esperei
Teu vulto tímido aparecer..
Com o olhar de horizontes indecisos,
Fechaste em tuas mãos meus segredos.
Só em pensar-te! Meu olhar delira!
Eu sei que nunc achegarás, eu sei!
Que eu mesma, inventei esse infeliz mentira.
Sonho que ainda me chamas..
Como um sussurrar de uma ventania,..
Jurando falso que tanbem me amas..
Minh'alma estava plena de promessas
Abri minha janela e te esperei
Teu vulto tímido aparecer..
Com o olhar de horizontes indecisos,
Fechaste em tuas mãos meus segredos.
Só em pensar-te! Meu olhar delira!
Eu sei que nunc achegarás, eu sei!
Que eu mesma, inventei esse infeliz mentira.
Sonho que ainda me chamas..
Como um sussurrar de uma ventania,..
Jurando falso que tanbem me amas..
BRINCAR DE POESIA
BRINCAR DE POESIA
Um dia sonhei em brincar de poesia
Pensei em inventar coisas
Tipo amor
Tipo nostalgia
Um dia tentei descobrir o que era o mar
Tentei brincar de amar
Imaginando que seria só fantasia
Amar na poesia
Um dia pensei em sentir o perfume das flores
Viver sem sentir dores
Um dia tentei viver
Esquecer que queria morrer
Um dia quis saborear o néctar
Cortei-me nos vidros
Sangrei sem ser ouvido
Um dia vou dizer adeus
Adeus pra minha poesia
Vou deixar de amar
Deixar de chorar
Um dia esquecerei
De me olhar
De me ver passar
Um dia vou deixar de brincar de poesia
E vou morrer para essa vida
Sem sonhos
Nem fantasia
Vou morrer pra poesia
Autor: Arnoldo Pimentel
LÍRIO AZUL!
Lírio Azul a florir-me os dias..
Dá, vida e força a meu ser exausto,
Na clara manhã rutilante.
Ascende o sol no horizonte..
Emana uma aragem fragante..
OH! Lírio Azul do céu solitário.
Floresce sobre as agruras das rochas..
Na aridez ou no lamaçal,
No coração dos poetas
Com seu azul celestial..
floresce até na alma,
De quem o desconhece,
Doce Lírio Azul! de imaculada beleza
Que do meu coração arrebataste..
A amargura e a sombra da tristeza,
Brinca com os meus sonhos..
Descalso, nú e travesso,
À saciar-te de mim..
Perfumando-me os versos.
Jane Freitas..
Dá, vida e força a meu ser exausto,
Na clara manhã rutilante.
Ascende o sol no horizonte..
Emana uma aragem fragante..
OH! Lírio Azul do céu solitário.
Floresce sobre as agruras das rochas..
Na aridez ou no lamaçal,
No coração dos poetas
Com seu azul celestial..
floresce até na alma,
De quem o desconhece,
Doce Lírio Azul! de imaculada beleza
Que do meu coração arrebataste..
A amargura e a sombra da tristeza,
Brinca com os meus sonhos..
Descalso, nú e travesso,
À saciar-te de mim..
Perfumando-me os versos.
Jane Freitas..
AMOR MEU GRANDE AMOR!
Amor meu grande amor..
AH! Como chora um coração sem ódio.
A relembrar sonhos e afagos.
De asas dormentes e olhos vagos
Um vazio de solidão que acalma.
Lá longe o vento cochichante voa
Eu sigo seu rumo com o coração.
Onde vais irá meu lamento..
Onde chegares. chegrá meu pensmento.
Caminho estenso e vário..
de desventura e saudade..
Em tão profunda escuridade..
OH! Lírio Azul do meu calvário!
Na prisão triste dos sonhos meus..
E os sonhos eu vejo..
Batendo asas.. Dizendo. Adeus...
Jane Freitas..
AH! Como chora um coração sem ódio.
A relembrar sonhos e afagos.
De asas dormentes e olhos vagos
Um vazio de solidão que acalma.
Lá longe o vento cochichante voa
Eu sigo seu rumo com o coração.
Onde vais irá meu lamento..
Onde chegares. chegrá meu pensmento.
Caminho estenso e vário..
de desventura e saudade..
Em tão profunda escuridade..
OH! Lírio Azul do meu calvário!
Na prisão triste dos sonhos meus..
E os sonhos eu vejo..
Batendo asas.. Dizendo. Adeus...
Jane Freitas..
ESSÊNCIA
Sou uma estrela sem brilho pra não te assustar
Brilho dentro de mim mesmo
Este brilho somente se revela nos olhos
Donde vazam os raios do amor
Desse sentimento que enche meu viver
Herdarei tudo que se acredite saudade
Só pra que não venhas sentir nenhum vazio
E assim tua boca tenha sempre riso
E de sua alvura eu me encante como outro dia
E assim seguir-te-ei através dos anos
E desejarei de novo tão forte prisão
Nos teus braços, cadeias de fios doirados
Ah! sei que já deliro no meu versejar
Cadeias de fios! Onde já se viu algo assim?
Pois basta mesmo uma palavra tua
Ou teu olhar sereno pra me deter em mais forte prisão
E ao mirar teu corpo frágil, que sobra num abraço
Não consigo compreender a medida do teu coração
Será porque em sua essência a vida fez de ti mulher?
E pois que em vós se encontram todas as respostas
Eu que julguei possuir grandeza e nobreza tanta
em minha humilde pequenez nunca serei sábio o bastante
pra teu mistério entender.
J. Sollo
Assinar:
Postagens (Atom)